Abstract

O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) é o programa de cooperação internacional na educação superior mais antigo do Brasil e também um dos mais complexos. Diante dessa antiguidade e dessa complexidade, neste trabalho, nosso objetivo é discutir as políticas linguísticas sobre a língua portuguesa inscritas em documentos oficiais do PEC-G. Para tanto, fizemos uma análise de documentos que vêm pautando o programa desde 1965 até 2013, de acordo com uma abordagem metodológica qualitativa e interpretativista. Tivemos como norte teórico a noção de gerenciamento linguístico como uma das dimensões da política linguística preconizada por Spolsky (2004, 2009). Concluímos que, com o passar do tempo, há uma formalização mais intensa das políticas linguísticas destinadas ao PEC-G, porém ainda há aspectos que não encontram respaldo na documentação vigente, como a formação de professores, o currículo e a maior convergência entre os cursos de língua portuguesa ofertados pelo país. Almejamos contribuir com as pesquisas que analisam as relações entre ensino de língua portuguesa e PEC-G como eivadas de dimensões políticas e, assim, subsidiar proposições nesse sentido.

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