Abstract

A disseminação do cooperativismo na sociedade suscita questionamentos sobre a sua construção discursiva, pois ela é apresentada possuindo um sentido único em documentos públicos elaborados por universidades, instituições e empresas. Procurando desnaturalizar o termo, conforme os pressupostos do Construcionismo Social, foi realizado um estudo em três períodos: (a) meados do século XIX tomando por referência Rochdale, Inglaterra, (b) início do século XX, quando o cooperativismo era atrelado à Aliança Cooperativa Internacional, e (c) início do século XXI, quando o cooperativismo, como noção organizativa, toma os mais diferentes sentidos em São Paulo. Nos documentos públicos acessados, o cooperativismo apresentou três sentidos ou noções difusos: noção doutrinária, organizativa e de lugar. A noção doutrinária, compreendida como preceitos morais, é enfatizada nos dois primeiros períodos. A noção organizativa é enfatizada no último período. Por fim, a noção de lugar, onde estão inseridas as cooperativas formadas pelo coletivo, está enfatizada no primeiro período.

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