Abstract
As redes tolerantes a atrasos e desconexões (Delay Tolerant Networks – DTNs) são redes que não precisam de infraestrutura e utilizam da locomoção dos seus nós para se comunicar. Todavia, ataques do tipo Buracos Negros (do inglês, Blackhole) consistem em uma ameaça para o funcionamento destas redes ao descartar pacotes de usuários legítimos. Na literatura há esforços para solucionar o ataque blackhole em DTNs. No entanto, as formas implementadas consomem uma grande quantidade de recursos da rede, pois funcionam por meio da geração de cópias da mensagem. Neste contexto, este trabalho apresenta uma abordagem de mitigação que se utiliza da Mojette e múltiplos caminhos para fragmentar, enviar e recuperar o dado e sem o alto desgaste da rede. A abordagem foi desenvolvida utilizando a IDE (Integrated Development Environment) Eclipse em conjunto com o simulador de ambiente de rede oportunista The ONE (The Opportunistic Network Environment Simulator). Nesse ambiente foram desenvolvidos dois cenários com diferentes situações, a fim de realizar três simulações, visando a avaliar a abordagem que tem como objetivos transmitir e recuperar o pacote ainda que existam descartes. Os resultados obtidos por meio das simulações revelam que a abordagem apresenta uma taxa de remontagem de no mínimo 75%, ainda que a taxa de pacotes perdidos seja de 62,50%.
Highlights
Esta seção apresenta um breve referencial teórico sobre as áreas envolvidas no desenvolvimento deste trabalho
The implemented forms consume a large amount of network resources because they work by generating copies of the message
This paper presents a Mitigation approach that uses Mojette and multiple paths to fragment, send and retrieve data without high network wear
Summary
As redes tolerantes a atrasos e desconexões (Delay Tolerant Networks – DTNs) são um exemplo de rede do tipo armazena-e-encaminha (store-and-forward), ou seja, antes da mensagem ser enviada, a rede a armazena para, somente depois enviá-la ao próximo nó, não havendo necessidade destes nós estarem sempre conectados (Nunes e Dotti, 2009). Torna-se vantajoso utilizar essa tecnologia em cenários marítimos ou de grande extensão, pelo fato das DTNs não precisarem de infraestrutura e explorarem a conectividade intermitente entre nós móveis para transferir dados. Analisando um cenário marítimo, as complicações são mais graves visto que, além da alta complexidade na comunicação, o blackhole (buraco negro) funciona por meio de Research, Society and Development, v. Este trabalho está organizado da seguinte maneira: a seção 2 apresenta o referencial teórico. Encerrando o artigo são apresentadas as considerações finais e as referências empregadas
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