Abstract

Este artigo tem o objetivo de apresentar e discutir o monitoramento por Sensoriamento Remoto do deslocamento da lama ocasionado pelo colapso da barragem de rejeitos de mineração do Córrego do Feijão, ocorrido em 25 de janeiro de 2019, na área rural do município de Brumadinho, Estado de Minas Gerais, Brasil. Esse evento foi classificado como um dos maiores desastres tecnoindustriais do Brasil, colocando em risco de contaminação uma das maiores e mais populosas bacias hidrográficas brasileiras: a bacia do rio São Francisco. A área de estudo compreendeu desde o local de contato da lama com a margem direita do rio Paraopeba até a sua foz na Represa de Três Marias, totalizando aproximadamente 315 km. Para esse monitoramento foi utilizado o método de razões de bandas espectrais de imagens dos sensores MSI/Sentinel-2 e OLI/Landsat-8 de diferentes datas, empregando-se a uniformização de médias e variâncias para compatibilizar as amplitudes dos valores de reflectância de superfície em cada imagem.

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