Abstract

O artigo coloca em debate o emprego da teledramaturgia como elemento da cultura brasileira revelador de aspectos “silenciados” das memórias sociais e merecedor de se tornar fonte nas pesquisas históricas. O objeto da pesquisa consiste da análise da minissérie Anos rebeldes para investigar de que maneira repercutiu nas manifestações pró-impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello. O argumento é que, ao assistir a Anos rebeldes, o público jovem encontrou uma narrativa na qual, por um lado, eram articuladas algumas das experiências de décadas anteriores e, por outro, orientaram suas ações na esfera pública. A análise referenciou-se nos argumentos de Rüsen e da Didática da História, bem como na articulação de três autores, cujas teses permitem abordar uma narrativa audiovisual como uma minissérie: Vygotsky, Bakhtin e Williams. A investigação exigiu que, metodologicamente, noções de outros campos fossem empregadas. A pesquisa também sugere uma nova categoria analítica: as “memórias coletivamente compartilhadas”.

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