Abstract

O presente artigo, em forma de ensaio, objetiva trazer uma discussão sobre as relações entre infância, crianças e corpo(s) em tempos de pandemia. Considera o paradigma da criança como sujeito de direitos para problematizar como tem se dado a garantia (ou não) desses direitos, compreendendo a categoria infância em suas múltiplas determinações: social, política, econômica, histórica e cultural. Para trilhar o debate foram tomados como dados de análise fatos envolvendo as crianças na pandemia, recolhidos a partir de quatro matérias publicadas nos meios de comunicação eletrônicos. A primeira seção discute os impactos do isolamento social sobre os corpos das crianças, com a interrupção do atendimento presencial em creches e pré-escolas na pandemia. A segunda seção, acerca dos impactos do distanciamento social para as crianças, em suas dinâmicas de interações. Tais interdições sobre a dimensão corporal das crianças no contexto de creches e pré-escolas apresenta-se a todas/os pesquisadoras/es e professoras/es de infância como um grande desafio a enfrentar, nesta que é, ao mesmo tempo, uma urgência de novas pesquisas.

Highlights

  • O convite para compor o Dossiê “As crianças e suas infâncias em tempos de pandemia”, publicado na revista Zero-a-Seis, tem um significado particular, uma vez que a revista vem mantendo, durante longa data, o compromisso com a divulgação da produção científica referente à pequena infância, de pesquisas comprometidas com a luta por direitos e conquistas sociais para a educação em contextos coletivos

  • from materials published in electronic media

  • The first section discusses the impacts of social isolation on children's bodies

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Summary

Juliana Schumacker LESSA Centro de Ciências Humanas e da Educação

RESUMO O presente artigo, em forma de ensaio, objetiva trazer uma discussão sobre as relações entre infância, crianças e corpo(s) em tempos de pandemia. Considera o paradigma da criança como sujeito de direitos para problematizar como tem se dado a garantia (ou não) desses direitos, compreendendo a categoria infância em suas múltiplas determinações: social, política, econômica, histórica e cultural. A primeira seção discute os impactos do isolamento social sobre os corpos das crianças, com a interrupção do atendimento presencial em creches e pré-escolas na pandemia. A segunda seção, acerca dos impactos do distanciamento social para as crianças, em suas dinâmicas de interações. Tais interdições sobre a dimensão corporal das crianças no contexto de creches e pré-escolas apresenta-se a todas/os pesquisadoras/es e professoras/es de infância como um grande desafio a enfrentar, nesta que é, ao mesmo tempo, uma urgência de novas pesquisas.

CAMINHO METODOLÓGICO
CONSIDERAÇÕES FINAIS EM UMA PANDEMIA QUE NÃO FINDA
APROVAÇÃO DE COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA Não se aplica
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