Abstract

O objetivo deste artigo reside numa análise do espaço histórico-social sertanejo presente na obra Romance d’A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna. A singularidade dessa obra reside na desconstrução empreendida do sertanejo enquanto antítese do sujeito moderno; e na reapresentação desse mesmo sujeito enquanto veiculador de uma pluralidade de culturas e narrativas históricas. Com efeito, a forma e o conteúdo da obra se fundamentam nos folhetos de cordel, num processo que denominamos por “cordelização” do texto, consolidando Suassuna um hermeneuta de sua tradição. O campo teórico-metodológico reside numa hermenêutica do texto, centrada nas contribuições de Paul Ricoeur, buscando compreender os aspectos da narrativa que dão materialidade a um espaço histórico-social verossímil. Acredita-se, com isso, poder contribuir para uma (re)visitação de uma história dos sertões. Palavras-chave: sertanejo; folhetos de cordel; histórias dos sertões; Estado-nação.

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