Abstract

Neste artigo procuramos entender a importância da evolução na utilização da luz na arte cinematográfica, tendo como pano de fundo vários períodos da história do cinema onde ela foi sinônimo de estilo de época. O cinema expressionista alemão, os filmes noir e alguns contemporâneos vão colaborar diretamente com exemplos, que permitem o entendimento de possibilidades da relação entre luz, cor, fotografia e expressividade no ambiente cinematográfico. Partindo da fotografia, enquanto primeria forma estética de cunho técnico, o estudo procura compreender a semiótica da captação de imagens através da objetiva, relacionando os aspectos da iluminação comuns ao cinema e a arte fotográfica. Trata-se de perceber as diferenças das tonalidades no cinema preto e branco e a necessidade da cor e suas refletividades. Por outro lado, o tema abordado contribuirá para uma percepção das diferenças de iluminação entre o cinema e o teatro, relacionando as pesquisas do campo audiovisual com teóricos das artes da cena, como Adolphe Appia e Edward Gordon Craig. Ao final do estudo, analisaremos uma produção prática, na qual foram utilizados elementos de iluminação e fotografia cinematográfica, realizada como narrativa visual e integrante do espetáculo teatral “Enquanto Dure” (2015), intitulada “Surrencontro”.

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