Abstract
RESUMO Este texto procura extrair das contas financeiras (2005-2009), das contas de patrimônio (2004-2009) e da matriz de patrimônio financeiro (2009), publicadas pelo IBGE, um retrato tão preciso quanto possível do tamanho e da composição da riqueza financeira no Brasil. O texto inova ao calcular as posições financeiras intrassetoriais, bem como no próprio modo de apresentação da matriz de patrimônio. Outra contribuição consiste em cruzar os dados do IBGE com aqueles das Demonstrações Financeiras do Banco Central, o que permite, para alguns fins, desfazer o duvidoso agregado em que se confundem os números da autoridade monetária com aqueles das demais instituições financeiras.
Highlights
Este texto tem como objetivo extrair dos dados disponíveis um retrato da riqueza financeira no Brasil, tema que permanece incógnito em seus aspectos mais básicos
A classificação brasileira dos ativos financeiros (Quadro 3) segue de perto a suge‐ rida pelo SNA e, de fato, avança para além das categorias básicas, oferecendo alguma desagregação adicional, no caso das contas financeiras e da matriz de patrimônio fi‐ nanceiro[15]
Precariamente estabelecidos a partir de uma série tão curta, refle‐ tem‐se nos números relativos ao patrimônio líquido financeiro, extraídos das contas de patrimônio (e, portanto, não consolida‐ dos), disponíveis para o período 2004‐2009
Summary
Este texto tem como objetivo extrair dos dados disponíveis um retrato (inicial e par‐ cial) da riqueza financeira no Brasil, tema que permanece incógnito em seus aspectos mais básicos. Qual sua distribuição entre os setores institucionais? De um lado, porque a publicação dos dados das contas financeiras e de patrimônio finan‐ ceiro pelo IBGE e pelo Banco Central parece não ter repercutido, até aqui, na comuni‐ dade acadêmica. Os setores institucionais e os instrumentos financeiros são apre‐ sentados com grau de agregação elevado. Falta ainda uma informação crucial – o pa‐ trimônio não financeiro – o que impede o cálculo do patrimônio líquido dos setores institucionais e encurta o fôlego da interpretação. Os números da riqueza financeira brasileira são apresentados e discutidos na parte 4; segue‐se uma breve conclusão
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