Abstract

Este estudo analisa a mortalidade por epidemias de febre amarela (1896-1897) e de gripe (1918-1919), registradas no município de Campinas (SP, Brasil), no período de predomínio da economia cafeeira, de imigração de massa e de pré-transição demográfica e epidemiológica – finais do século XIX e primeiras décadas do XX. Tais epidemias – transmitidas por diferentes agentes transmissores –ocorreram em momentos, sazonalidade e ritmos distintos, atingindo de forma diferente os vários segmentos populacionais. Elas disseminaram-se na população local muito em função da grande mobilidade populacional, facilitada pela expansão da rede ferroviária paulista, das condições sanitárias e de vida das pessoas atingidas e da atuação dos órgãos governamentais. Consequentemente, houve implicações na dinâmica e evolução demográfica do município e nas políticas de saúde pública. O presente estudo fez uso de informações contidas nas atas do Registro Civil de óbitos desse município, nos Anuários do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo, censos e fontes de época de caráter mais qualitativo.

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