Abstract

Este artigo tem o objetivo de trazer à tona as contribuições teóricas oferecidas pelo historiador Otto Hintze ao conturbado contexto intelectual vivido pela ciência histórica alemã nas décadas finais do Oitocentos e na primeira metade do século XX. Para tanto, parto do pressuposto de que as posições de Hintze se constituíram em grande medida como uma tentativa de resposta à crise do historicismo, aqui entendida como o colapso da crença por parte da burguesia letrada alemã no sentido "singular coletivo" adquirido pelo conceito de história na modernidade. À luz dessa definição preambular busco compreender a sua ética individual – por ele definida com um tipo "saudável" de resolutismo - como uma posição derivada do que defendo terem sido as duas principais contribuições desse historiador para o debate em tela: a dessacralização da política e do Estado moderno e a sua reconceitualização científica do historicismo.

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