Abstract

Discursos organizacionais e questões do processo de afirmação e reconhecimento das identidades femininas no mundo corporativo são o foco desse artigo. Abordam-se dimensões dos dilemas antifeministas envolvidos nos discursos organizacionais, em distintos momentos e mediados por diferentes suportes de comunicação. Valendo-se de aparições da liderança feminina no espaço público, elegemos como norteadores conceituais as noções de rosto e de ultraje para embasar uma breve análise comunicacional sedimentada no rosto de Graça Foster, primeira mulher presidente da Petrobras. A metodologia híbrida desenvolvida para a leitura qualitativa das produções midiáticas em questão alia elementos da análise do discurso a outros próprios da semiótica, considerando as dimensões ética e estético-expressiva das textualidades e imagens constantes nas produções analisadas. Os resultados alcançados apontam para a necessidade de uma visão crítica da comunicação organizacional que prime pela ética, abandonando estereotipias usualmente empregadas pelos discursos organizacionais, sobretudo por aqueles que tematizam as mulheres.

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