Abstract

Does a performance have the potential to intensify the experience in the life of a human being? And what is the level of participation required? Having a performative video installation called “Turning Backs” as a central object of study, this essay will address these and other questions.This work intends to make an analysis that explores the space of the spectator and the transgression of roles: spectator-performer. “Turning Backs” is a piece that aims at the materialisation of the paradox: we are all included in the exclusion. It is based on a performative video installation, which combines image, body and voice in a scenic device to orchestrate two lines of viewers from two opposing fronts in order to participate. Turned back to each other, the audience is a kind of choral corps commanded by two videos. The two lines of seats have no back and force each viewer to use the back of another as backrest. This situation is a strong allegory of economic co-dependence and still, what I will look at is the condition of the spectator.

Highlights

  • This work intends to make an analysis that explores the space of the spectator and the transgression of roles: spectator-performer

  • Uma linguagem que tenha as suas próprias regras, especialmente quando surge a partir de práticas, ou de formas de vida particulares, nas quais ela faz sentido: Giving orders, and obeying them — Describing the appearance of an object, or giving its measurements Constructing an object from a description — Reporting an event — Speculating about an event — Forming and testing a hypothesis Presenting the results of an experiment in tables and diagrams — Making up a story; and reading it — Play-acting — Singing catches — Guessing riddles Making a joke; telling it — Solving a problem in arithmetic — Translating from one language to another — Asking, thanking, cursing, greeting, praying7

  • “The Anthropology of Performance” in The Anthropology of Performance, Nova Iorque: PAJ Publications

Read more

Summary

Performance participativa

De que forma um ritual torna actual, usando a expressão de Taylor, uma verdade “mais verdadeira”? Será que o potencial diferencial de um evento em particular, uma performance, consiste em intensificar a experiência de vida? E qual o nível de participação necessário para isso acontecer? E questões elaboradas por Eleonora Fabião: Que afetos e (de) composições uma ação performativa será capaz de deflagrar? Que afetos e (de)composições será capaz de bloquear? Estas são algumas das perguntas que dão início a este ensaio mas que também fizeram parte do processo de criação de Turning Backs, a peça elegida e em foco neste texto. É uma performance que tem como indispensável a voz e o corpo dos espectadores num dispositivo que os divide em dois grupos, sentados de costas uns para os outros. É uma instalação cénica performativa, que combina a composição de texto, voz, movimento e dispositivos cénicos, para orquestrar, a partir de duas frentes opostas, duas linhas de espectadores pedindo a sua participação. A questão da forma no Turning Backs não só propõe uma participação do público como sublinha. A repetição tanto de palavras como movimentos conduzia o espetáculo a um estado hipnótico ou meditativo, e o espectador poderia ligar-se facilmente ou sentir uma forte resistência àquela espécie de mantra, conceptual e minimalista, numa simbiose que apontava para a vivência mimética das coisas. As criadoras pressupõem que esse tipo de estado mais primário da linguagem inclua mais pessoas, como se pudéssemos de novo criar jogos cantados, lengalengas, missas, ou uma cultura comum, uma representação do mundo à qual todos estamos vinculados

TURNING BACKS
Considerações finais
Nota Finais
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call