Abstract

Neste artigo queremos por sob escrutínio o papel dos santuários de devoção popular e sua cria dileta, o turismo religioso, em face da formação da identidade nacional. Afirmamos aqui que o lugar da religião como força de criação identitária é visível e quase que auto evidente no fenômeno moderno das migrações. No entanto, a mesma evidência não se impõe quando focamos os olhos no fenômeno turístico e em especial no turismo religioso que acontece em torno dos santuários nacionais.. Discute ainda a dificuldade que a religião encontra em criar um substrato cultural sobre o qual edificar a identidade brasileira. O Santuário Nacional de Aparecida, o mais emblemático santuário brasileiro tampouco consegue produzir uma narrativa hegemônica na qual os brasileiros possam se reconhecer como tais.

Highlights

  • In this article we want to scrutiny the role of shrines of popular devotion and their most obvious creation, religious tourism, in the face of national identity

  • É no tempo do ócio, das férias, do não-trabalho que as pessoas se põem na estrada para buscar aquilo que pensam ser, de fato, a “vida verdadeira”, a razão de viver, seja isso o usufruto do tempo ou a devoção ao divino

  • As barreiras culturais são mais difíceis de analisar porque há dois movimentos concomitantes que agem em sentidos contrários: a globalização desestrutura as culturas locais pela universalização dos costumes, anseios e expectativas ao reduzir os cidadãos à dimensão de consumidores e expô-los a um mercado uniformizado e padronizado para atender aos interesses de um sistema de produção que desconhece os limites dos estados-nação

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Summary

Introduction

In this article we want to scrutiny the role of shrines of popular devotion and their most obvious creation, religious tourism, in the face of national identity. É no tempo do ócio, das férias, do não-trabalho que as pessoas se põem na estrada para buscar aquilo que pensam ser, de fato, a “vida verdadeira”, a razão de viver, seja isso o usufruto do tempo ou a devoção ao divino. Neste artigo pomos sob escrutínio o papel dos santuários de devoção popular e sua cria dileta, o turismo religioso, em face da formação da identidade nacional.

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