Abstract

As redes sociais que se auto-organizam pela rede mundial de computadores transformam radicalmente a maneira em que a comunicação social acontece, impactando de forma decisiva nas mudanças políticas e sociais em curso no mundo todo. A abrangência e complexidade desse fenômeno indicam a necessidade de uma nova epistemologia da comunicação, de um conceito de informação que vá além da teoria matemática clássica avançada por Claude Shannon e de uma concepção de comunicação fundamentada na ideia de semiose, ou ação do signo, que ultrapasse os limites do simbólico para compreender também formas comunicativas icônicas e indiciais, em que as relações de afetividade e as pulsões emocionais são dominantes. Caminhamos para um mundo percebido em contração acelerada, abrasivo e volátil, o que contesta a opinião de que as redes sociais potencializam a democracia ao promover a transparência e participação. Ao contrário, elas são um desafio às formas de organização tradicionais da nossa civilização.

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