Abstract

Avaliou-se a qualidade tecnológica das linhagens de trigo IAC-22, IAC-31, IAC-37, IAC-41, IAC-46, IAC-57 e IAC-60, obtidas pelo programa de melhoramento do Instituto Agronômico, tomando como controle uma amostra de trigo norte-americano e amostras dos cultivares Alondra-S-46 e IAC-18, comerciais no Estado de São Paulo. Os maiores teores de proteína foram encontrados no 'IAC-22' e nas linhagens IAC-37 e IAC-41, superiores àqueles das farinhas de trigo importado, Alondra-S-46 e IAC-18. Todas as farinhas de trigo apresentaram viscosidade máxima superior a 1.000 unidades amilográficas, indicando a ausência da enzima alfa-amilase. As farinhas de trigo importado e das linhagens IAC-31, IAC-41 e IAC-57 apresentaram características farinográficas típicas de farinha de força média a forte e IAC-18 e IAC-60, de farinha média a fraca. Os extensigramas mostraram que as linhagens IAC-41, IAC-31, IAC-57 e IAC-46 apresentaram glúten com características viscoelásticas adequadas para a produção de pão. Pelo teste de panificação, concluiu-se que as linhagens IAC-31 e IAC-41 produziram pão de qualidade "muito boa", semelhante à da farinha de trigo importado; IAC-57, IAC-37 e IAC-60, pão de qualidade "boa" e similar à do 'Alondra-S-46'; as linhagens IAC-46 e IAC-22 tiveram o pior comportamento em relação à qualidade de pão, "regular", semelhante à do 'IAC-18'.

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