Abstract
OBJETIVO: Descrever a técnica de transporte ósseo parietal para tratamento de falha óssea parcial, e descrever o resultado clínico e radiográfico de uma série de pacientes tratados por esta técnica. CASUÍSTICA E MÉTODO: tratamos nove pacientes portadores de lesão óssea parcial, sendo seis localizada na tíbia e três no fêmur. Todos apresentavam lesão infectada, acompanhada de pseudo-artrose. O procedimento iniciou-se com estabilização do segmento ósseo com fixador externo, seguido de corticotomia parietal, em osso sadio adjacente à falha, para criar o fragmento que foi transportado. Este fragmento foi transfixado por fios olivados, que conectados às hastes sulcadas permitiam o transporte ósseo. Em dois pacientes os fragmentos utilizados eram de osso adjacente (fíbula), transportados para a tíbia em direção da tíbia. A latência, velocidade e ritmo de distração foram os preconizados por Ilizarov. RESULTADOS: a infecção e a pseudo-artrose foram curadas em todos os casos, com preenchimento da falha óssea. As complicações encontradas foram infecção nos orifícios dos fios na pele e regenerado hipotrófico. CONCLUSÃO: o tratamento da falha óssea parcial pelo transporte ósseo parietal determinou solução do processo infeccioso, com consolidação da pseudo-artrose e preenchimento da falha óssea.
Highlights
This study describes the bone transportation technique for partial bone defect, and shows clinical and radiological results of a series of patients treated by using this method
The partial bone defect treated by parietal bone transport was an effective soluction for all patients with infection and nonunion, filling the gap in all cases
Tratamento das pseudoartroses infectadas da tíbia com falhas ósseas pelo método de Ilizarov utilizando o transporte ósseo
Summary
Objetivo: Descrever a técnica de transporte ósseo parietal para tratamento de falha óssea parcial, e descrever o resultado clínico e radiográfico de uma série de pacientes tratados por esta técnica. O procedimento iniciou-se com estabilização do segmento ósseo com fixador externo, seguido de corticotomia parietal, em osso sadio adjacente à falha, para criar o fragmento que foi transportado. Este fragmento foi transfixado por fios olivados, que conectados às hastes sulcadas permitiam o transporte ósseo. Em dois pacientes os fragmentos utilizados eram de osso adjacente (fíbula), transportados para a tíbia em direção da tíbia. Resultados: a infecção e a pseudo-artrose foram curadas em todos os casos, com preenchimento da falha óssea. Conclusão: o tratamento da falha óssea parcial pelo transporte ósseo parietal determinou solução do processo infeccioso, com consolidação da pseudo-artrose e preenchimento da falha óssea
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