Abstract

RESUMO: O artigo apresenta e discute perspetivas de estudantes recém-chegados ao ensino secundário sobre as principais dificuldades acadêmicas que referem ter sentido na transição para esta última etapa obrigatória da escolaridade em Portugal, relacionando-as com a organização curricular das modalidades dos seus cursos. De acordo com as perspetivas recolhidas em seis grupos de discussão focalizada, esta transição parece configurar-se de sentimentos mais positivos para estudantes em cursos profissionais do que para estudantes em cursos científico-humanísticos. Os primeiros apenas referem ter de adaptar-se à elevada carga horária dos cursos. Os segundos lutam com a rapidez e exigência do ensino e do trabalho autônomo resultantes da pressão dos programas e exames. Estes resultados suportam a necessidade de se conceder maior flexibilidade e abertura à organização curricular do ensino secundário.

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