Abstract

Este artigo pretende debater o processo de transição à democracia no México à luz das mudanças políticas e institucionais e da atuação dos movimentos sociais que permitiram a vitória de Vicente Fox nas eleições 2000. Nesse sentido, serão discutidos dois aspectos centrais desse processo: as reformas políticas empreendidas a partir da década de 1970 pelos governos priistas e as lutas sociais configuradas desde pelo menos 1960 e que tenham sido capazes de repercutir as pressões pela democratização do Estado, pela mudança político-partidária e pelo deslinde de responsabilidades das violações cometidas nas décadas anteriores. Assim, busca-se apreender como o candidato à presidência de oposição fez uso das demandas por verdade, memória e justiça reivindicadas por organismos de direitos humanos e familiares de mortos e desaparecidos para construir uma plataforma política e uma coalização entre diferentes setores ideológicos em nome do tão esperado “giro político”.

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