Abstract

RESUMO: Este trabalho avaliou a influência da infecção bacteriana da glândula mamária (GM) sobre a transferência de imunidade passiva (TIP) em bezerros recém-nascidos. Vacas holandesas (n=13) foram observadas no momento da parição e ordenhadas para a obtenção de forma asséptica das amostras de colostro (n=52) para os testes microbiológicos. Os recém-nascidos receberam 6 litros de colostro de uma ordenha nas primeiras 12 horas de vida, proveniente de suas respectivas mães. Amostras de sangue foram colhidas antes (D0) e após (D2) o manejo do colostro. A TIP foi avaliada por meio de testes bioquímicos, eletroforese e leucograma. Os bezerros foram distribuídos conforme a ausência (IB-) ou presença (IB+) de infecção mamária em pelo menos uma GM de suas respectivas mães. Todas as amostras de colostro (n=52) foram negativas ao cultivo fúngico. Das 13 fêmeas, 8 (61%) apresentaram crescimento bacteriano em ≥1 quartos mamários. Considerando-se os quartos mamários, foi obtido isolamento bacteriano em 21,15% (11/52), observando-se predomínio de espécies bacterianas do grupo Staphylococcus coagulase negativa. Não foram encontradas diferenças entre os parâmetros de acordo com os grupos experimentais. Em relação aos momentos, foi possível verificar aumento nos valores de proteína total, globulinas, atividade sérica da gama glutamiltransferase e frações eletroforéticas beta e gamaglobulina após a ingestão do colostro materno. A mastite subclínica não influencia a transferência de imunidade passiva em bezerros recém-nascidos da raça holandesa, avaliados por teste bioquímicos, eletroforese e leucograma.

Highlights

  • This study evaluated the influence of intramammary infection under the passive immunity transfer in newborn calves

  • Foram calculadas as médias (±desvios padrão) dos parâmetros, e ­detectaram-se as diferenças estatísticas entre os grupos (IB+ e IB-) pelo teste t de Student para amostras independentes

  • Australian Journal Biological Science, v.33, p.403-422, 1980

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) (Protocolo n.o 2.305/11). Realizaram-se a desinfecção do teto pela fricção de algodão embebido em solução de álcool 70% e a coleta das amostras pertencentes à fração intermediária de colostro para o exame microbiológico. Foram calculadas as médias (±desvios padrão) dos parâmetros, e ­detectaram-se as diferenças estatísticas entre os grupos (IB+ e IB-) pelo teste t de Student para amostras independentes. A comparação das médias antes da ingestão do colostro (D0) e após (D2) foram determinadas pelo teste t de Student para amostras dependentes. Das 13 vacas avaliadas, 8 (61,54%) apresentaram isolamento bacteriano no colostro proveniente de ≥1 dos quartos mamários. Considerando-se os quartos, foi obtido isolamento bacteriano em 21,15% (11/52) das amostras avaliadas, observando-se predomínio de espécies bacterianas do grupo Staphylococcus coagulase negativa. Espécies bacterianas isoladas do colostro bovino de vacas holandesas no periparto

Staphylococcus chromogenes
Valor p
Findings
Após ingestão do colostro
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