Abstract

Durante o ano de 2020, devido às restrições relacionadas à Covid-19, as oportunidades de viagem para locais de patrimônio sagrado diminuíram drasticamente e os encontros e rituais de pagãos e xamãs passaram a ser realizados de modo online. Este artigo retoma um trabalho anterior (Rountree, 2006) para reconsiderar as relações entre tempo, lugar, imaginação e performance ritual no contexto online. Argumenta-se que, enquanto no contexto de locais de patrimônios “reais” a fronteira temporal entre o passado e o presente parece borrar ou se dissolver devido às conexões materiais e corporificadas dos pagãos com um lugar sagrado, no contexto ritual online as fronteiras de lugar borram ou se dissolvem por conta das conexões temporais síncronas com pessoas semelhantes no espaço sagrado. São explorados dois estudos de caso: as respostas daqueles que se reuniram online para testemunhar a transmissão ao vivo do Solstício de Verão de 2020 em Stonehange, feita pelo English Heritage; e as experiências de um grupo de xamãs ocidentais modernos, a maioria vivendo em Malta, cujas reuniões regulares que antes eram praticadas nas casas de seus membros, em lugares na natureza e em lugares de patrimônio sagrado, passaram a ser realizadas via plataforma Zoom no início de 2020.

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