Abstract

Esta pesquisa tem como objetivo analisar o processo de profissionalização de atletas praticantes de handebol de um time do Rio Grande do Sul, considerando suas trajetórias e narrativas. A fundamentação teórico-metodológica está ancorada na História Oral, e sua captação de informações está centrada na realização de quinze entrevistas com atletas da equipe adulta da APAHAND/UCS/Prefeitura de Caxias do Sul. A partir das análises, foi possível verificar a centralidade que o handebol adquire na vida dessas atletas, assim como a estreita relação construída entre sua trajetória esportiva e sua formação acadêmica. Por fim, percebemos que o entendimento que expressam sobre ser uma profissional da modalidade se dá mediante a relação que estabelecem com a prática do esporte e não a partir de vínculos trabalhistas que façam dessa atividade uma profissão.

Highlights

  • This study analyzes the professionalization process of handball athletes of a team from the Brazilian state of Rio Grande do Sul, considering their histories and narratives

  • No decorrer de sua trajetória, a equipe conquistou medalhas em todas as treze edições do Campeonato Pan-Americano, sendo nove de ouro (1997, 1999, 2000, 2003, 2005, 2007, 2011, 2013, 2015), uma de prata (2009) e três de bronze (1986, 1989, 1991); em todas as sete edições dos Jogos Pan-Americanos, das quais cinco de ouro (1999, 2003, 2007, 2011, 2015) e duas de bronze (1987, 1995) e, ainda, em três das quatro edições dos Jogos Sul-Americanos, sendo duas de ouro (2002, 2014) e uma de bronze (2010)

  • Apoio financeiro: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). 538

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Summary

INTRODUÇÃO

O handebol de mulheres adquiriu maior visibilidade no contexto brasileiro, nos últimos anos, em função da conquista da medalha de ouro no Mundial de Handebol Feminino de 2013 e da 5a colocação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Trajetórias esportivas de jogadoras de handebol e suas narrativas sobre ser profissional da modalidade tendo conquistado a 5a colocação na competição, o melhor resultado do handebol brasileiro entre homens e mulheres na história dos Jogos Olímpicos, a seleção nacional depara-se com outra dificuldade: a aposentadoria de algumas de suas principais jogadoras, cujo resultado, segundo Morten Soubak, é preocupante. Considerando essas questões, este texto tem como objetivo analisar alguns aspectos relacionados à trajetória de mulheres que se dedicam à prática do handebol, destacando questões relacionadas à sua inserção e permanência na modalidade, assim como seu entendimento sobre o que é ser uma atleta profissional. Com o objetivo de analisar a trajetória das atletas da equipe adulta da APAHAND/UCS/ Prefeitura de Caxias do Sul, bem como o que consideram ser uma profissional do esporte, entrevistamos as quinze integrantes e os membros da comissão técnica. Tendo em vista os pressupostos teórico-metodológicos que fundamentam a pesquisa e seu material empírico, identificamos dois tópicos sobre os quais focamos nossa discussão: a) a inserção e a trajetória das atletas no handebol, b) o entendimento das atletas sobre o que significa ser uma profissional do esporte

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