Abstract

RESUMO O estudo se propôs a analisar as trajetórias na assistência das mulheres residentes no Município do Rio de Janeiro diagnosticadas com câncer de colo uterino que foram encaminhadas para tratamento em unidade de referência na atenção oncológica. Na primeira etapa do estudo, avaliou-se o prazo entre a confirmação do diagnóstico e o início do tratamento das mulheres matriculadas no ano de 2014, tomando como referência o prazo de até 60 dias fixado pela Lei Federal nº 12.372/2012 para início de tratamento do câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Na segunda etapa, analisaram-se as narrativas de cinco mulheres sobre os caminhos percorridos na assistência desde a descoberta do diagnóstico até a primeira intervenção terapêutica, a partir de aspectos do cuidado integral em saúde. Observou-se que 88% dos tratamentos se iniciaram após o prazo de 60 dias e que 65,5% das mulheres foram diagnosticadas com doença avançada. A média para início de tratamento foi de 115,4 dias. Os principais problemas apreendidos na análise das trajetórias foram os relacionados à disponibilidade dos serviços e à integração das ações nos diversos níveis de atenção, bem como a falta de informação sobre a doença e o objetivo da realização do exame preventivo.

Highlights

  • Cervix cancer is one of the most serious threats to women’s lives

  • As for calculating the time elapsed between diagnosis and treatment initiation, medical records were selected from women who reported to reside in the Municipality of Rio de Janeiro

  • Analysis of time elapsed between diagnosis confirmation date treatment initiation In 2014, 1587 users were enrolled in the Gynaecology service of the reference unit in oncology care

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Summary

Introduction

Cervix cancer is one of the most serious threats to women’s lives. The estimates show that more than one million women suffer from the disease throughout the world, most of them being found in underdeveloped and developing countries. Over the past three decades, the disease rates have fallen in most developed countries, largely as a result of programs involving tracing and treatment of previous injuries. Rates concerning the majority of developing countries remained unchanged or even increased[1]. The disease mainly affects women of lower socioeconomic levels facing difficulties of access to health services. It is the consequence of health inequality once it depicts a preventable and unfair morbidity[2,3]

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