Abstract

Este artigo coloca em debate a relação entre trabalho, formação e política a partir de uma experiência de pesquisa-intervenção realizada com trabalhadores de uma Unidade Básica de Saúde do município de Porto Alegre. Iniciamos posicionando a tríade “trabalho-formação-política” esboçando a compreensão que temos dessa relação. A seguir, apresentamos os principais operadores teórico-metodológicos utilizados na pesquisa, destacando o emprego da cartografia e o dispositivo da instrução ao sósia. Por fim, desenvolvemos trechos do material analisado por meio dos operadores conceituais e metodológicos propostos, indicando que a análise da atividade suscita a colocação de problemas aos saberes construídos no trabalho, constituindo outras maneiras de trabalhar em meio a debates que envolvem decisões relacionadas aos impactos do trabalho para os trabalhadores e o território onde atuam. Concluímos, com base na investigação feita, que a construção de saberes ao trabalhar não é somente uma tessitura de si ou de saberes, mas também, e necessariamente, da própria política, visto que viver o/no/pelo trabalho, renormatizando os processos, implica a tessitura dos modos de viver em conjunto.

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