Abstract

OBJETIVOS: comparar aspectos laboratoriais, terapêuticos e gastos com toxoplasmose em gestantes, em época prévia à implantação de protocolo clínico, a uma situação hipotética de aplicação de um protocolo. MÉTODOS: coorte histórica com gestantes inscritas no pré-natal de unidades básicas de saúde de Londrina, Paraná, que realizaram exames laboratoriais de rotina de pré-natal, incluindo sorologia para toxoplasmose aguda, no período de janeiro a novembro de 2004. Os dados foram obtidos na Secretaria Municipal de Saúde e no Hospital Universitário. A realização de exame confirmatório, tratamento e respectivos gastos foram comparados com dados provenientes de uma situação hipotética de implantação de um protocolo clínico. RESULTADOS: na situação real, em 75% das gestantes com IgM reagente para toxoplasmose não houve diagnóstico definitivo e, entre as que realizaram exame confirmatório, o tempo médio decorrido entre os dois exames foi de 23 semanas; 28,5% foram tratadas sem confirmação e no único caso confirmado não houve tratamento. Na comparação com a situação hipotética, a realização do exame confirmatório na mesma amostra de sangue possibilitaria diagnóstico definitivo a todas. Os menores gastos com medicamentos compensariam o aumento de custos com exames confirmatórios. CONCLUSÕES: os resultados demonstram a importância da implantação de protocolos clínicos de forma adequada, quer seja sob o ponto de vista de proteção à saúde, ou de economia.

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