Abstract

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e a capacidade de ligação das proteínas Cry1Aa, Cry1Ab, Cry1Ac e Cry1Ca, de Bacillus thuringiensis, a receptores intestinais de Helicoverpa armigera. Realizou-se análise de ligação das proteínas ativadas às vesículas de membrana da microvilosidade apical (VMMA) do intestino médio deH. armigera, além de ensaios de competição heteróloga para avaliar sua capacidade de ligação. Cry1Ac destacou-se como a proteína mais tóxica, seguida por Cry1Ab e Cry1Aa. A proteína Cry1Ca não foi tóxica às lagartas e, portanto, não foi possível determinar os seus parâmetros de toxicidade CL50 e CL90. As proteínas Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac são capazes de se ligar a um mesmo receptor nas membranas intestinais, o que aumenta o risco do desenvolvimento de resistência cruzada. Portanto, a utilização conjunta dessas proteínas deve ser evitada.

Highlights

  • A introdução da praga exótica Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil fez com que medidas emergenciais fossem tomadas para o seu controle

  • Produtores de algodão no Sul da Bahia tiveram 80% de suas plantações destruídas por essa praga (Czepak et al, 2013), que, por ser altamente polífaga, também atacou outras culturas na região Nordeste, Centro‐Oeste e Sul do País (Ávila et al, 2013; Specht et al, 2013)

  • Capacidade de ligação das proteínas Cry1Aa, Cry1Ab e Cry1Ac, marcadas com biotina, aos receptores de vesículas de membrana da microvilosidade apical do intestino médio de lagartas de Helicoverpa armigera

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Summary

Introduction

A introdução da praga exótica Helicoverpa armigera Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil fez com que medidas emergenciais fossem tomadas para o seu controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e a capacidade de ligação das proteínas Cry1Aa, Cry1Ab, Cry1Ac e Cry1Ca, de Bacillus thuringiensis, a receptores intestinais de Helicoverpa armigera. Do conjunto de proteínas avaliadas, a proteína Cry1Ac destacou-se como a de maior toxicidade para lagartas neonatas de H. armigera (Tabela 1).

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