Abstract

Este é um estudo de caso desenvolvido em três momentos, de história urbana e de urbanismo medieval, aplicado à cidade de Torres Vedras, no qual o autor procurar identificar a sua matriz, assim como os principais elementos que condicionaram a organização e a estruturação do espaço urbano. Parte das origens do povoamento do sítio de Torres Vedras, independentemente da origem do nome, identifica a matriz romana na estruturação do espaço urbano, e termina com a organização do espaço da vila torriense no período medievo, sobretudo em torno dos principais edifícios do poder — a casa da Câmara ou o paço do Concelho, o paço régio, as quatro igrejas matrizes (Santa Maria, São Pedro, São Tiago e São Miguel), um convento, o castelo e a muralha com as suas portas — incluindo uma referência à judiaria. Neste estudo, de natureza empírica, o autor recorre, sobretudo, à pesquisa documental e à observação direta para analisar os dados recolhidos e interpretar a evolução urbana de Torres Vedras, para concluir, na senda de Isabel de Luna e Guilherme Cardoso, assim como de André Baptista, acerca da matriz urbana fundacional romana de Torres Vedras, condicionada, no período medievo, pela presença dos edifícios do poder que, a par das ruas, faziam a cidade, e contribuíam para definir a organização e a estruturação do espaço.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.