Abstract

Relatos íntimos de mulheres que sofreram abuso sexual têm emergido com frequência na internet. O artigo apresenta o caso de denúncia de estupro cometido por um dos integrantes da banda PWR BTTM, pertencente à cena de música punk queer nova-iorquina, que aconteceu há mais de um ano atrás. A partir do uso da Linguística Sistêmica Funcional (LSF), analisamos postagens no Twitter de pessoas que, antes da denúncia, se entendiam como fãs da banda. Argumentamos que houve uma quebra na “coerência expressiva” da mesma, que performava, tanto simbólica quanto materialmente, de modo a questionar padrões e comportamentos heteronormativos. Como resultado de tal ruptura performática, muitos dos fãs deixam de se identificar com a PWR BTTM e geraram um ambiente por afiliação online calcado nas trocas de experiência de ex-fãs desapontados.

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