Abstract

Avaliaram-se dez linhagens de milho do programa de melhoramento do Instituto Agronômico (IAC), em cruzamentos dialélicos e os 45 híbridos resultantes quanto à tolerância à toxicidade de alumínio em laboratório. Estimou-se a tolerância pelo comprimento líquido da radícula (CLR) de plântulas em solução nutritiva contendo 4,5 mg.L-1 de alumínio, em ensaio sob delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições, utilizando-se como padrões linhagens sensível e tolerante de IAC Taiúba. Apresentam-se, ainda, resultados da produtividade desses cruzamentos em ensaios de campo. Identificaram-se linhagens que constituem fontes de tolerância (L 06 e L 09) e híbridos tolerantes à toxicidade de alumínio com elevada produtividade em solos corrigidos. Na análise dialélica, o desdobramento dos efeitos de tratamentos, em capacidade geral (CGC) e específica (CEC) de combinação, indicou a predominância de efeitos aditivos na manifestação da tolerância ao alumínio tóxico. Obtiveram-se elevados valores de heterose, indicando a existência de interações não alélicas na manifestação do CLR. O híbrido HS 10X11 (denominado IAC 21) aliou alta produtividade e tolerância ao alumínio, apresentando a maior estimativa da CEC para CLR.

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