Abstract

Introdução: A Tireoidectomia endoscópica transoral, usando a abordagem vestibular (TOETVA) é uma opção cirúrgica segura. O valor potencial desse procedimento se encontra fora do aspecto cosmético e sua utilização persiste ainda como padrão-ouro, entretanto necessita de maior divulgação de casos. Objetivo: Descrever a primeira TOETVA realizada no hospital Memorial São José – PE. Relato de caso: BMTM, mulher, 19 anos, sem história prévia de radioterapia ou cirurgias prévias de cabeça e pescoço, submeteu-se a ultrassonografia de tireoide, observando-se nódulo em lobo esquerdo. Foi realizada a análise anatomopatológica, detectando ausência de malignidade. Adicionalmente foi feito reimplante da paratireoide ectópica presente no músculo esternocleidomastoideo esquerdo. Em concomitância, procedeu-se á testagem do nervo recorrente –R2 e do nervo laríngeo superior-S2, com resultados normais. O estudo respeitou as diretrizes e critérios estabelecidos na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Comentários: A tireoidectomia endoscópica é abordagem favorável para o tratamento de pacientes com câncer de tireoide, que tem nódulo de câncer de 1 a 2 cm sem extensão extratireoidiana. Existem procedimentos endoscópicos diretos (cervical anterior ou lateral) e extracervicais para manter a tireoide exposta, mas várias pequenas cicatrizes permanecem. No entanto, TOETVA é excelente escolha para pacientes selecionados que necessitam de cirurgia dessa glândula, que desejam evitar uma cicatriz no pescoço. Conclusão: TOETVA é um tratamento seguro, efetivo e minimamente invasivo o que proporciona redução da cicatriz pós-operatória na cervical anterior. Opção viável para tireoidectomias realizadas com pequenas lesões benignas.

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