Abstract

Este texto tem como objetivo investigar discursos acerca do sedentarismo infantil, visando analisar o funcionamento de estratégias biopolíticas que constroem um saber sobre a criança sedentária e intervêm sobre corpo infantil, de maneira a controlá-lo e inseri-lo no raio de atuação de um poder que se volta para a regulação da vida. Para tanto, partimos das teorizações de Michel Foucault acerca do biopoder e da biopolítica, bem como do discurso, do enunciado e da formação discursiva. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um estudo descritivo-interpretativo, de abordagem qualitativa. O corpus de análise compõe-se de três materialidades discursivas que circularam nas mídias digitais. As análises denotam que os discursos acerca do sedentarismo infantil fazem funcionar estratégias biopolíticas, pois, ao patologizarem o sedentarismo, concebem a prática da atividade física como uma condição essencial para a inserção da criança na ordem do discurso da saúde e do bem-estar.

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