Abstract

O funcionamento da verdade no texto de história não depende apenas de suas condições epistemológicas, mas também de uma relação ética entre historiador e leitor. Paul Ricoeur indicou que nessa relação se estabelece um pacto tácito de leitura, um contrato em que o historiador garante ao leitor que a narrativa apresentada é “verdadeira”. Michel de Certeau, de outro lado, trabalhou tanto sobre o funcionamento interno dessa maquinaria de produção de verdades (a operação historiográfica) quanto sobre o caráter ativo da leitura. Cruzando tais insights, proponho que devemos pensar a respeito dessa relação ética entre autor e leitor, considerada aqui nas categorias de confiança e expectativa.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.