Abstract

OBJETIVO: Conhecer a visão dos enfermeiros/as e médicos/as sobre a paternidade na adolescência; identificar ações direcionadas ao jovem pai no pré-natal. MÉTODOS: Pesquisa documental com abordagem qualitativa, com dados produzidos pelo projeto “Saúde sexual e reprodutiva como direito de mulheres e homens na atenção à saúde." Os documentos/entrevistas com profissionais que realizam consultas de pré-natal nas ESF possibilitaram a análise de conteúdo nas categorias: “Visão dos profissionais sobre paternidade na adolescência” e “Ações no pré-natal voltadas aos jovens pais”. RESULTADOS: As participantes declararam a diferença entre ser pai jovem e adulto, destacando-se a maturidade. A maioria condenou a gravidez na adolescência, e a não-frequência dos pais às consultas. CONCLUSÃO: Ser pai, em qualquer idade, não afasta as relações tradicionais de gênero, sendo sua inclusão insuficiente. Interpretar negativamente a paternidade na adolescência contribui no afastamento desse jovem pai aos serviços de saúde.

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