Abstract
Objetivo – O objetivo do nosso estudo foi examinar se os CEOs merecem a compensação monetária que recebem.Metodologia – Em vez de utilizar a abordagem tradicional que assume que a distribuição do desempenho do CEO segue a curva normal (com a maioria dos CEOs agrupados em torno da média e relativamente pouca variação), adotamos uma abordagem diferente com base num enfoque inovador da lei de potência. Incluímos 22 indústrias e N = 4.158 combinações de CEO-empresa para análise baseada no Q de Tobin e N = 5091 para análise baseado na rentabilidade dos ativos. Em relação à compensação, medimos as distribuições de CEO com base no total de compensação e três componentes do pagamento total dos CEOs: salário, bônus e o valor das opções exercidas.Resultados – 86% do desempenho do CEO e 91% das distribuições de pagamento do CEO correspondem a uma lei de potência melhor do que uma distribuição normal, indicando que uma minoria de CEOs está produzindo valor superior para suas empresas (ou seja, desempenho do CEO) e uma minoria de CEOs se apropriando do valor superior para si próprios (isto é, o salário do CEO). Mas, também encontramos pouca sobreposição entre CEOs que tem os melhores desempenhos e os CEOs que tem as maiores ganancias.Implicações – Nossas descobertas lançam nova luz sobre o merecimento do pagamento do CEO, usando uma nova lente conceitual e metodológica que destaca o excessivo e o baixo pagamento sistemático. Os resultados sugerem uma violação da justiça distributiva e não apoiam a hipótese da contratação eficiente, e tem implicações para a teoria da agência, teoria da igualdade, teoria da justiça e distribuição de riscos.Implicações práticas – Os resultados destacam práticas errôneas quando se tenta benchmark de remuneração do CEO baseado em níveis médios de desempenho em uma indústria, porque essas práticas levam a não pagar o suficiente aos CEOs “estrela” e pagar em excesso CEOs com desempenho médio.Originalidade/valor – Os resultados oferecem novas perspectivas sobre a relação entre desempenho e retribuição dos CEOs e que os que desempenham melhor não são os que recebem um pagamento maior, e vice-versa. Estas diferenças são muito maiores do que se pensava anteriormente.
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