Abstract

Resumo: As discussões sobre o imperialismo romano vêm se atendo aos primeiros momentos desse processo, na Itália dos séculos IV e III a.e.c. Devido à natureza fragmentária das fontes, é difícil entender como o começo da expansão romana foi percebido pelos agentes históricos envolvidos, especialmente por aqueles que vivenciaram o lado mais brutal do processo. Entre esses estavam as comunidades semiurbanizadas das montanhas da Itália central, chamadas imprecisamente de “samnitas” nas fontes greco-romanas. Embora os relatos historiográficos antigos disponíveis sejam tardios e romanocêntricos, podem servir de base para delinear aspectos de como essas comunidades teriam enxergado sua própria subordinação: propõe-se que esses agentes históricos podem ter mantido uma forte e talvez anacrônica percepção de sua própria independência.

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