Abstract
Challenged by Teatro Municipal de Lisboa, independent theatre companies from Oporto were invited to organize that institution’s programming throughout a month. “The public goes to the theatre” was the ironic response of a young company from Oporto to the challenge. This project aimed to promote a performance, a folk parody excursion that would lead the provincial public of Oporto to the capital, a journey preceded by several workshops to help them familiarize with theatrical language codes. Via research-action-oriented ethnographic methods, the sociological research intended to analyze and mediate the recruited individual’s relationship with culture and theater institutions. This article draws a preliminary assessment of the project, not including the final session, a diagnosis based on the population’s representations and theater relation approach.
Highlights
“O Público vai ao Teatro” (PVT) nasce como resposta ao convite para a participação da companhia Teatro Meia Volta e à Esquerda Quando Eu Disser (TMV) num ciclo dedicado à criação vista e feita na cidade do Porto
Em relação à variável idade, averiguamos uma prevalência de jovens com menos de 15 anos (18%) e na a faixa etária dos 15 aos 24 anos (13%), situação incentivada pela pertença associativa (ASZF)
Entre os 18 e os 54 anos deparamo-nos com redes de apoio, i.e., familiares relacionados com outros elementos que cooperaram no projeto (13%) ou indivíduos que, mesmo mantendo ligações profissionais com de controlo dos dados disponíveis do “público do Porto” e da participação nas várias sessões e medição do grau de satisfação e expetativas em relação a cada um dos encontros de “O Público Vai ao Teatro”, bem como das peças apresentadas pelas companhias “emergentes” do Porto no Teatro São Luiz
Summary
Por isso, que a preparação da performance tenha adquirido uma configuração de um programa estruturado e sistemático de formação de públicos, com objetivos estratégicos e operativos bem definidos, com uma rede de parcerias (o Teatro Nacional São João, o Teatro Carlos Alberto, a Junta de Freguesia da Sé, a Associação de Solidariedade da Zona das Fontainhas) e alguns mediadores/avaliadores. As conversas informais entre os membros da companhia e de instituições artísticas participantes (nomeadamente o Teatro Nacional São João), os habitantes, a Junta de Freguesia da Sé (autarcas e técnicos) e dirigentes associativos articularam-se com dispositivos mais sistemáticos de produção de fichas de caracterização sociológica, inquéritos de satisfação, entrevistas semidiretivas e métodos visuais (quer a observação direta, nas suas versões deambulantes, quer a recolha de imagem, aqui não analisada, em articulação com a equipa de cinema documental). Quadro 2 Total de participantes nas diferentes sessões do projeto “O Público Vai ao Teatro”
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