Abstract

The year 2020 marks ten years since the term “Public Field” was introduced in Brazil. Professors and students of undergraduate programs in public administration, public management, and public policy were the first to adopt the term, which emerged at a public hearing of the National Education Council on April 5, 2010, held to discuss the preparation of the National Curriculum Guidelines (NCG) for public administration undergraduate programs. There are many books and articles about the history of public administration education in Brazil, discussing its various cycles since 1952 and the movement to redefine the identity of higher education in this field of knowledge, which resulted in the establishment of the NCG in 2014. During the period 2015-2020, the Public Field in Brazil witnessed the establishment of representative entities, the process of implementing the NCG, the creation of specific scientific events, the preparation of the National Student Performance Exam (Enade) for public administration students, the elaboration of publications with titles related to the Public Field, and the formation of a multidisciplinary academic community. However, there is no systematization of this period of institutionalization. This article addresses this gap, describing this recent history and analyzing the current challenges of the Public Field. First, we carried out a comparative analysis of literature and documents to reveal the milestones of the public field and its challenges after the implementation of the NCG. Then, we conducted a survey with 365 valid responses, where professors, researchers, students, and alumni related to the Public Field prioritized the challenges presented. The outcome of this research is an overview of the construction of the Public Field in Brazil.

Highlights

  • Tal movimento, segundo Keinert (2014), identifica-se com um “paradigma emergente”, relacionado ao interesse público e aos valores republicanos, que caracteriza uma identidade coletiva e forma uma comunidade científica em construção no país

  • Decorrida uma década da realização da Audiência Pública no Conselho Nacional de Educação (CNE), no dia 5 de abril de 2010, para discutir a elaboração de diretrizes curriculares nacionais (DCNs) de Administração Pública (AP), ocasião em que surgiu o termo Campo de Públicas, sua institucionalização é uma realidade: o cadastro do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) registrava, no segundo semestre de 2019, 332 cursos de graduação, entre bacharelados e tecnológicos, nas modalidades de ensino presencial e a distância autorizados pelo Ministério da Educação (MEC), oferecidos por instituições públicas e privadas em municípios de 25 estados brasileiros e no Distrito Federal – a exceção era o Espírito Santo (Santos, 2019)

  • Para finalizar esta seção 4, os desafios 2, 8 e 5, que receberam menor número de menções entre os três prioritários, são explanados sem pormenores, visto que uma parte da discussão desses reptos já foi feita nas seções 2 e 3; além disso, houve poucos comentários na questão aberta da survey relacionados com esses pontos

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Summary

Desafios Correntes do Campo de Públicas

Bojo deste artigo, desvela 10 desafios correntes do CP e analisa os dados/informações de uma survey que solicitou a priorização de professores, pesquisadores, alunos e egressos sobre tais reptos. Para finalizar esta seção 4, os desafios 2, 8 e 5, que receberam menor número de menções entre os três prioritários, são explanados sem pormenores, visto que uma parte da discussão desses reptos já foi feita nas seções 2 e 3; além disso, houve poucos comentários na questão aberta da survey relacionados com esses pontos. São comuns nos eventos dos estudantes (Enecap e Erecaps) rodas de conversa e debates que declaram dois tipos problemas nos cursos de graduação relativos aos docentes: a insuficiência de preparo didático e baixo comprometimento com as atividades de ensino na graduação (até pelo maior incentivo à pós-graduação e pesquisa nas universidades públicas); e a quase ausência de professores com o “DNA” do Campo de Públicas, formados nos próprios cursos – ou com titulação na pós-graduação nos subcampos de administração/gestão/políticas pública(s) – e com uma visão mais holística das suas interfaces disciplinares. Como as DCNs de AP são recentes e foram matéria de intensa disputa, tendo em conta os “ventos desregulamentadores” que têm soprado no MEC e no CNE nos últimos anos, é vital um processo ininterrupto de acompanhamento da norma e de diálogo com os órgãos de regulação educacional

Considerações Finais
Agradecimento e Homenagem
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