Abstract

Resumo A historiografia feminista tradicionalmente é narrada por meio de ondas, que demarcam momentos e agendas da mobilização das mulheres. Essa narrativa, porém, é centrada primariamente nas experiências euro-americanas. Alternativas a essa abordagem têm surgido recentemente como forma de conferir significado aos feminismos de outros lugares, em particular do Sul Global. Os feminismos africanos, mais especificamente, inovam sua historiografia ao chamar a atenção para o colonialismo como eixo analítico das experiências das mulheres do continente. Neste artigo, discuto a proposta de analisar os feminismos africanos a partir de eras políticas centradas no colonialismo. Discuto como as feministas africanas articulam suas interpretações acerca dos movimentos de mulheres no continente vis-à-vis esse eixo analítico e em cada uma das eras políticas. Com essa abordagem, argumento que os feminismos africanos são melhor compreendidos como feminismos em mosaico, dada sua diversidade e multiplicidade de agendas e demandas.

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