Abstract
Resumo Em A céu aberto, de João Gilberto Noll (1996), a operação do excesso, bem como sua estreita ligação com o homoerotismo, estabelece um jogo simbólico que concentra, na intimidade erótica do texto, o protagonista que se fratura em vários outros, de modo a romper com a quietude do corpo. Dessa forma, tem-se um personagem que, na constância do excesso sexual, autoriza aquilo que está embaixo, jogado no chão — os excrementos, os líquidos viscosos que jorram do corpo, dentre outros —, a ocupar um lugar de centralidade no enredo.
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