The late "invisible hand" in Design

Marcos Antonio Esquef Maciel

doi:10.5935/1809-2667.20050013

Abstract

This text aims to discuss the effects of the cultural logic of late capitalism in the field of Design, both on its professional and educational aspects - on the inception and production of projects, regarding questions that guide the fragmented subject, also owner of fragmented visions, inserted in the logic of the society of the spectacle, of image strength, which produce and proceed to the world of culture, art, technique, and human imagination. This article aims to emphasize the formation process of the designer, amidst the power of merchandising, and as a symbolic producer of product value, immersed in the characteristic fragmentation of the post-modern experience.

Highlights

Procura enfatizar o processo de formação do designer em meio ao domínio do reino da mercadoria e como produtor de valor simbólico ao produto, imerso em uma fragmentação característica da experiência pós-moderna. This text aims to discuss the effects of the cultural logic of late capitalism in the field of Design, both on its professional and educational aspects - on the inception and production of projects, regarding questions that guide the fragmented subject, owner of fragmented visions, inserted in the logic of the society of the spectacle, of image strength, which produce and proceed to the world of culture, art, technique, and human imagination
Ao posicionarmos o designer como um profissional imerso e configurado – e porque não, programado – por esse mundo regido por uma lógica produtiva e cultural, ele se insere nesse palco como um ator que potencializa e dá forma concreta à promoção de uma cultura do consumismo, para a produção de necessidades e “novos” desejos, mobilizando impulsos e demandas capazes de conservar o status quo, ou seja, a lucratividade da produção capitalista
Seria também necessário propor e defender que nos currículos de formação em Designer houvesse aportes que possibilitarem aos alunos enxergar em meio a tanta pujança das luzes da sociedade das imagens, que os permitissem desenvolver uma capacidade de leitura para além das aparências, mais crítica, apurada e mais profunda, não somente sob uma ótica estético-técnica, mas agregada a uma compreensão das múltiplas determinações de como a sociedade capitalista tardia se organiza e quais são os espaços conflitivos e contraditórios desse processo que possibilitarão gerar contraposição ou remediação