Abstract

O artigo busca indicar questões empíricas emergenciais ligadas ao Coronavirus-19 e interrogar a infraestrutura de saúde pública destinada àqueles que necessitam de cuidados em função das fraturas territoriais e indica a importância do Estado de Bem Estar Social. Defende não o Estado em geral e ainda menos a casta no poder, mas as funções sociais que são também funções universais realizadas pelo Estado na nossa sociedade e que são, sobretudo, o resultado de conquistas sociais das gerações precedentes. Partindo desse pressuposto indica-se a posição geográfica da população com mais de 60 anos. Inicialmente, no artigo, apresenta-se a distribuição desta população no território e, brevemente, relata-se a situação da contaminação do vírus no Espírito Santo e as projeções que o Estado efetuou sobre a difusão do mesmo. Conclui-se interrogando os cuidados necessários com aqueles sujeitos a contaminações pelo vírus que se encontram em territórios interioranos desprovidos de infraestrutura médica de atendimento para os casos graves, revelando, deste modo, uma fratura territorial nos serviços médicos de complexidade.

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