Abstract

RESUMO A UNESCO proclamou o decênio 2022-2032 como Década Internacional das Línguas Indígenas com o intuito de refletir sobre as ameaças contra as línguas indígenas e, sobretudo, com o objetivo de propor ações em nível nacional e internacional, para a promoção e o fortalecimento dessas línguas. No Brasil, foram criados grupos de trabalho, que agregam indígenas e não indígenas, para a reflexão e discussão das ações a serem implementadas. Face aos muitos desafios que serão enfrentados na construção dessa Década, este artigo objetiva refletir sobre algumas contribuições da Linguística Aplicada para a pesquisa e o estudo das línguas faladas pelos povos indígenas. Conceitos eurocêntricos e essencialistas como ética, língua e bilinguismo são problematizados. O foco proposto nas línguas em uso permite contemplar as distintas e complexas realidades sociolinguísticas dos povos indígenas brasileiros. Além disso, a prerrogativa de os indígenas terem suas vozes ouvidas, através de suas próprias pesquisas realizadas mediante suas próprias epistemes e metodologias, é encorajada e enfatizada.

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