Abstract

A partir de uma análise e discussão das considerações de Carl R. Rogers sobre o caso Ellen West. A pergunta diretriz deste estudo é: como a experiência de solidão, tomando-a como um tipo diferenciado de “condição facilitadora”, pode ser assumida enquanto um ingrediente fundamental para a constituição de um tornar-se si mesmo? No entender de Rogers, Ellen se perdeu em sua existência por não conseguir ouvir-se em suas expressões autenticamente organísmicas. Faltou-lhe acolhimento e escuta sensíveis, que pudessem ter suscitado a solidão, não em seu modo degenerado que é um pesado e angustiante isolamento de si. Porém, como uma experiência ímpar de recolhimento para adentrar esse modo de ser organísmico e autêntico, proponho, a partir da fala rogeriana, expor outras compreensões da experiência da solidão.

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