Abstract

Resumo Este artigo oferece uma análise do romance A redoma de vidro, de Sylvia Plath, com foco nos processos de subjetivação da protagonista, Esther Greenwood. Entendendo que Esther inicia sua jornada identificando-se com o lugar de estrangeira, são elucidados os modos pelos quais sua experiência varia para a de exílio. Explora-se como a economia política do desejo condiciona as mulheres a uma alienação de si mesma e como esta remete ao exílio. As ideias de estrangeiro e exílio são elaboradas em diálogo com o conceito esquizoanalítico de território. Por fim, são expostas as estratégias pelas quais Plath cria um imaginário que funciona por parâmetros diferentes dos impostos pelo desejo masculino.

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