Abstract

RESUMO Objetivos Através de uma Revisão Sistemática, pretendeu-se avaliar o impacto da Meditação no bem-estar, na qualidade de vida e no controlo sintomático em indivíduos com doenças incuráveis. Métodos Foram pesquisados na Pubmed, Web of Science e Scopus, estudos publicados entre janeiro 2012 e dezembro 2022, em língua inglesa, com Participantes- adultos com doença incurável ou terminal; Intervenções- qualquer tipo de meditação; Comparadores- qualquer tipo de controlo; Outcomes- bem-estar, qualidade de vida e o controlo sintomático; Desenho- ensaios clínicos e estudos controlados randomizados. Seguiu-se a Declaração PRISMA 2020. Usou-se a ferramenta Cochrane Rob-2 para o risco de viés. Fez-se uma síntese narrativa dos resultados. Resultados Oito estudos foram incluídos, provenientes de três continentes: Ásia (n=4), Europa (n=2) e América (n=2). Participaram 682 pacientes; a maioria com câncer (seis estudos). Houve grande heterogeneidade dos estudos, sendo o risco global de viés elevado. Conclusões A maioria dos estudos sobre os efeitos da meditação em pacientes incuráveis mostrou: 1) mais relevância no bem-estar e sofrimento; 2) menos relevância na qualidade de vida, ansiedade e depressão; 3) inconsistência na redução do estresse. É fundamental investir em estudos com amostras maiores, mais rigorosos e com seguimentos mais longos que afiram, com maior robustez, o contributo da Meditação nos resultados em saúde junto de populações vulneráveis.

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