Abstract
As temáticas deste artigo são a capacidade dos guarani-missioneiros de assegurar sua reprodução sociocultural e as estratégias empregadas nisto e para entabular interações com a sociedade colonial no centro-oeste do Rio Grande do Sul de 1814 a 1822 em meio a uma conjuntura de guerra generalizada e decadência do sistema sociopolítico e econômico missioneiro. Por meio da análise de registros de batismos de São Borja e Santa Maria, examinamos os padrões de compadrio, matrimônio e a formação de aglomerados humanos. Percebemos que a sociedade em geral era fragmentada e descontínua. Em relação aos indígenas, concluiu-se que se organizavam em agregados através de relações familiares que se desdobravam em ao menos duas formas identitárias: de povo em São Borja e de comunidade em Santa Maria. Tais aglomerados de índios eram organizados nuclearmente pelas mulheres e externamente por homens com prestígio no interior da coletividade e que agiam como elos com os grupos não-indígenas.
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