Abstract
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8085.2016v19n2p39O artigo analisa o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante a crise deflagrada em 2008. É discutido, a partir de uma abordagem Keynesiana, o papel anticíclico da instituição financeira, com a disponibilização de recursos para financiamento de investimentos e seus efeitos sobre a expansão do emprego, renda e impostos. Em contraste as críticas, especialmente quanto aos subsídios advindos do Tesouro Nacional, pode-se concluir que foram positivos os efeitos da atuação do BNDES durante a crise e foi essencial para minimizar os impactos na economia brasileira. Os custos das operações financeiras com o Tesouro Nacional foram menores do que os benefícios produzidos, considerando-se o efeito multiplicador dos investimentos, bem como a demanda agregada, emprego e geração de impostos.
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