Abstract
Teste de fuga utilizando minhocas é uma importante ferramenta em estudos ecotoxicológicos preliminares da qualidade do solo. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade do solo contendo Bacillus thuringiensis (Bt) como princípio ativo de um biopesticida, utilizando Eisenia andrei como bioindicador. O teste de toxicidade de contato em papel filtro foi baseado na norma OECD 207 e o teste de fuga foi baseado na ISO 17512-1, com modificações. Após período de exposição de contato não houve mortalidade, entretanto, excesso de muco liberado, movimentos letárgicos e diminuição dos reflexos aos toque foram observados em 100 mg L-1. Estes resultados levantam a questão para entender se os efeitos subletais são relevantes quando se pensa nos efeitos fisiológicos que prejudicariam o organismo e em suas importantes funções no ecossistema. No teste de fuga, não houve resposta ao Bt no solo, sugerindo que o biopesticida não altera a qualidade do solo ou apresenta toxicidade alta para E. andrei. O uso do Bt em biopesticidas indica poucos efeitos negativos aos anelídeos, o que sugere, pelo menos, uma alternativa viável em relação à grande toxicidade dos inseticidas químicos frequentemente usados na agricultura.
Highlights
A contaminação de ecossistemas naturais, especialmente quando atribuído à áreas agrícolas, ocorre pela presença de agentes químicos
The filter contact test was based on OECD 207 guideline and avoidance test based on ISO 17512-1, with modifications
There was no response to Bacillus thuringiensis (Bt) soil, suggesting that the biopesticide does not alter the soil quality or present high toxicity to E. andrei
Summary
Minhocas da espécie Eisenia andrei (massa corpórea = 1,0 ± 0,05 g; comprimento total = 14,9 ± 0,6 cm) foram adquiridas de um minhocario local em Araguaína, TO. As minhocas foram mantidas em substrato preparado pelo produtor (esterco de vaca, Sphagnum sp; 1:1), onde seguia o seguinte critério: humidade entre 70 – 85%, temperatura 20 ± 1°C, pH 6,5 ±0,5, fotoperiodo natural (12:12 claro/escuro) e suplementados com esterco (livre de antibióticos) e produtos orgânicos semi-curados de origem vegetal (livre de fermentação) como sugerido pelo produtor e ISO 17512-1 (2008). A formulação comercial Dipel® WP foi usada como fonte de esporos de B. thuringiensis var. Pertencente à classe de inseticidas biológicos de ingestão, a formulação contem 16.000 U mg-1 (25 bilhões de esporos viáveis por grama de produto)
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