Abstract

O fenômeno da fragmentação mundial produziu uma nova ordem nas relações de poder, estabelecendo uma nova tensão entre os de "cima" contra os de "baixo", verticalizando o antigo eixo geopolítico leste/oeste da Guerra Fria. Os elementos formadores das identidades oprimidas aspiram à afirmação de um modo de ser, constituindo o caráter ontológico da personalidade coletiva. Percorrer as razões teóricas que alimentam o pensamento e a ação terrorista, suas estratégias e táticas discursivas, é o objetivo desse trabalho. Uma ontologia da violência brota do interior dos conceitos foucaultianos - microfísica, biopoder, sujeito, liberdade, jogos de verdade, cinismo -, destruindo tudo com seu poder avassalador. Na nova ordem mundial, o terrorismo enquanto ação pontual é o contraponto ao poder dominante, como presença ameaçadora e difusa, agindo pela surpresa, disseminando medo e destruição por onde passa.

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