Abstract

O presente artigo tem como objetivo analisar, a partir dos conceitos de território, desterritorialização e reterritorialização dos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari, as conceções de natureza e artifício na sua possível relação com os domínios do pensamento e das práticas artísticas atuais. Em diálogo com estas, procurar-se-á entender o modo como as esferas de produção e artealização da arte existem mergulhadas num continuum de fluxos, permutas, contaminações e interferências entre ambos os territórios – o natural e o artificial –, tornando-se, simbólica e conceptualmente, numa alternativa(s) a essa histórica polarização entre os termos ou, como diria o filósofo francês Clément Rosset, – uma forma de naturalização do homem através da desnaturalização da ideia de natureza.

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